Nas últimas três décadas, a economia chinesa cresceu em média quase 10% ao ano, mas desde 2010 o crescimento tem diminuindo. Com essa diminuição o foco da política da China mudará para manter a estabilidade. Para aumentar o crescimento potencial de longo prazo do país o governo dará mais ênfase às reformas estruturais. A previsão é que a China investirá este ano 800.000 milhões de yuanes em projetos ferroviários e 1,8 trilhão na construção de rodovias e vias fluviais.

Sendo o nível mais baixo nos últimos 25 anos, a China baixou sua meta de crescimento de 2017 para 6,5%. O abrandamento, comparado ao ano anterior, está de acordo com os esforções de Pequim para modernizar a estrutura industrial do país e criar uma “sociedade moderadamente confortável”. O relatório apresentado pelo governo na abertura de sessão anual de Assembleia Nacional Popular, também fixa que o governo tem como objetivo manter a inflação em torno de 3% e criar 11 milhões de empregos nas cidades.

Segundo o relatório da CICC, a conduta monetária será mais coordenada e a taxa de câmbio do renminbi permanecerá mais estável. Em fevereiro, o Banco popular da China emitiu um relatório trimestral do qual descreve sua intenção de implementar uma política monetária prudente e neutra, enquanto mantém a liquidez a um nível basicamente estável. Mas está política monetária por parte do banco central não conduzirá, necessariamente, a uma restrição monetária, e ainda, a CICC apontou que a essa modificação não restringirá o crescimento econômico, já que as taxas de juros reais provavelmente cairão em meio crescente inflação, o que poderia manter o vigor da atividade econômica.

O relatório do CICC previu também mais progresso das reformas nos setores de agricultura, manufatura e empresas estatais, e medidas serão expandidas à reforma da área rural, à eliminação de capacidade obsoleta e altamente poluente e às reformas das estatais em energia, petróleo e gás, ferrovia, aviação civil e defesa nacional.

Em relação às políticas sobre o setor de imóveis, o relatório assinalou que a China focará mais no desenvolvimento do mercado imobiliário através de crescimento de ofertas em áreas de cidades menos desenvolvidas, além de controlar a demanda especulativa pela propriedade.

 

Fonte: Xinhua

 

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